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Um pouco de história e biografias:
Quando Maomé faleceu, Ali cuidou de todos os preparativos de seu enterro. Ali, ainda jovem, foi um dos candidatos à sua sucessão. O direito de Ali a suceder o Profeta é reivindicado pelos muçulmanos xiitas, os quais entendem que ele teria sido publicamente nomeado por Maomé como seu sucessor e o seguiram como primeiro califa, em um dia que ficou conhecido como Ghadir Khumm (nomeação de Ali).
Xerxes era filho de Dario I e Atossa, filha de Ciro II, que se casaram após Dario ter se tornado rei dos reis (título que se dava ao xá).[5] Apesar de Ariâmenes ser o primogênito de Dario, foi Xerxes quem o sucedeu dado que era neto de Ciro II.[5] Outro irmão foi o sátrapa Aquêmenes, filho de Dario[6] e de Atossa.[7] Xerxes foi casado com Vasti e, em seguida, com Ester, de origem judaica.[8]
Xerxes herdou o trono por designação do pai, apesar de não ser o primogênito. Continuou a guerra contra os gregos, conhecida como Guerras Médicas, como forma de vingança, pois seu pai havia perdido a Batalha de Maratona em 490 a.C.
Xerxes mandou construir um canal que atravessava a península de Atos, o que facilitou a passagem da frota. Após derrotar o exército de Leônidas I, vencendo a Batalha das Termópilas, que teve como palco o desfiladeiro de mesmo nome, Xerxes saqueou a Ática e, ao tomar Atenas, arrasou os santuários da Acrópole.
Sua frota foi destruída na Salamina por Temístocles, em consequência dos graves erros táticos que cometeu, retornando à Pérsia. Ele nunca chegou a se recuperar dessa derrota e em seguida abandonou as ambições militares.[9] Mais tarde morreria assassinado por seu ministro Artabano, em 465 a.C.
Nos últimos anos de reinado, Xerxes dedicou-se à construção de palácios e monumentos que contribuíram para o embelezamento de Persépolis.
Artapano e o eunuco Aspamitres, conselheiros de Xerxes, o assassinaram, e convenceram Artaxerxes I de que Dario, seu irmão, havia assassinado o próprio pai; Dario foi levado ao palácio de Artaxerxes e, mesmo negando o crime, foi executado.
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